quinta-feira, 27 de março de 2008

a não ser que te amem

A ti?
Ou se ama, ou…
Não vislumbro mais nada que não seja amar-te.
Como fazem aqueles que não te amam?
Há tempos errados.
Não quero saber se são necessários.
Este é um deles.

http://ruichafes.net/

segunda-feira, 3 de março de 2008

tenho a paz, venho do desassossego, e encontrei o amanhecer

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2008

Inquisitio Haereticæ Pravitatis Sanctum Officium

Este blog está a ficar muito cinéfilo, mas estamos em crise interna, tenham paciência.
E assim, mais um teste com sucesso ao sofá.. Os Fantasmas de Goya de Milos Forman, filme que me escapou nas salas de cinema. Do pintor fica pouco mais do que, a sua justeza à realidade dos modelos, ainda que fosse o pintor da corte. Este filme é muito mais sobre os fantasmas da inquisição. Como foi possível fazer-se tanta atrocidade, e sobretudo em nome de Deus. A igreja parecia um polvo. A Espanhola, ao que parece, a pior de todas.
“Judeus conversos eram apanhados por intrigas e vestígios de prática mosaica: recusa de porco, toalhas lavadas à sexta-feira, uma prece escutada à soslaia, frequência irregular à igreja, uma palavra mal ponderada. A higiene em si era uma causa de suspeita e tomar banho era visto como uma prova de apostasia para marranos e muçulmanos.”


Excelente filme. Natalie Portman, para mim, no papel principal.

http://www.goyasghoststhefilm.com/

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2008

Paixão:

s. f.,
sentimento excessivo;
amor ardente;
afecto violento; entusiasmo; cólera;
grande mágoa;
vício dominador;
alucinação;
sofrimento intenso e prolongado;
parcialidade;
o martírio de Cristo ou dos Santos martirizados;
parte do Evangelho em que se narra a Paixão de Cristo;
colorido, expressão viva, em literatura.


terça-feira, 22 de janeiro de 2008

Sofá novo!!! Ai pois é! Cronenberg é que é!!!

É pá!!! arranjei cá uma blogoesfera..!! Não posso fazer uma pausa kit kat que começam logo a achincalhar..
Pois é verdade já temos sofá (sofá sem nódoas de iogurte, ressalve-se), já temos quase mais uma divisão.. já dá para ver uns filmes à maneira.
E a escolha foi, digo-vos já, um “ganda filme” que vos aconselho vivamente a quem ainda não viu: “Uma história de Violência”.
Estou cada vez mais fã de Cronenberg, mas ainda me faltam ver alguma filmografia dele (que conto em breve pôr em dia).
Mas de volta a A History of Violence, gosto como ele põe exactamente a mesma violência seca e certeira na cena do assassinos que invadem o café, como na cena de sexo nas escada ou quando mata o próprio irmão, e digo-vos eu que detesto violência, mas este senhor é brilhante.
Ás tantas damos por nós a torcer pelo tipo, a querer as tripas dos maus… ou devo dizer dos quase maus, porque mau é ele, a desejar que ele mata os gajos todos e volte a sua vidinha pacata cheia de amor.
E isto tudo também, muito a propósito de uma conversa pós-laboral sobre conhecer a pessoa com quem dormimos, ou passamos uma vida inteira…
Viggo Mortensen numa personagem que reconstrói o símbolo da dualidade do Yin e Yang, em que nada é puramente Yin ou Yang. Nesta personagem, o lado mau dele não tem mesmo nada de bom e vice-versa.